🚀 E aí! Já pegou um paciente com DRC e triglicerídeos nas alturas e ficou na dúvida de como manejar?
Se sim, estamos juntos 😊! A hipertrigliceridemia é super comum em quem tem doença renal crônica (DRC), especialmente nos estágios mais avançados e na diálise... De fato, é a dislipidemia mais comum! Acomete 40-50% dos nosso pacientes dialíticos. Mas calma, porque hoje vamos direto ao ponto sobre o que fazer na prática! Vamos nessa? 😊
🔎 Passo 1: Antes de sair prescrevendo, bora checar algumas coisas?
Antes de pensar em qualquer remédio, precisamos responder algumas perguntas:
✅ Tem alguma causa secundária? Hipotireoidismo? Diabetes descompensado? Uso de diuréticos tiazídicos ou betabloqueadores?
✅ O paciente está em risco de pancreatite? Se os TG ≥ 1000 mg/dL, 🚨 ALERTA MÁXIMO!
✅ Há risco cardiovascular associado? Nem sempre precisamos tratar apenas os TG, mas sim o contexto geral do paciente (incluindo o colesterol LDL)
Agora sim, vamos ao que interessa: o tratamento!
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🛠️ Passo 2: Como Tratar a Hipertrigliceridemia na DRC?
🔥 Se os TG estão entre 200-499 mg/dL:
🟢 Nada de pânico! A primeira escolha é mudar o estilo de vida:
💡 Dica: Pergunte sobre dieta! O paciente exagera nos carboidratos refinados e ultraprocessados? O álcool é um vilão escondido? Atividade física está em dia? Aqui pra nós... isso é o mais difícil de estar ok... E é parte fundamental no tratamento! Reforce esta medida!
💊 E a medicação?
* Se o paciente tem alto risco cardiovascular, considere estatinas, mesmo que o foco não seja TG.
* Se ele já usa estatinas e os TG continuam altos, podemos pensar em ômega-3.
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🔥 Se os TG estão entre 500-999 mg/dL:
🚀 Aqui a coisa começa a ficar séria. Além de ajustar o estilo de vida, precisamos de reforços:
✔️ Fibratos entram em cena! Mas qual escolher na DRC?

💡 Curiosidade: Sabia que o gemfibrozil é o único fibrato seguro na diálise? Ele é metabolizado pelo fígado, evitando acúmulo e toxicidade renal. Se for para prescrever um fibrato na diálise, é esse! Mas não deixe de ficar atento para efeitos colaterais, especialmente a rabdomiólise!
💊 Ômega-3 também é uma ótima opção aqui! Doses de 2 a 4 g/dia ajudam a reduzir TG sem risco de rabdomiólise.
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🚨 Se os TG estão acima de 1000 mg/dL: Pânico? NÃO! Ação rápida? SIM!
⚠️ Risco real de pancreatite! Aqui não dá para vacilar.
O que fazer?
✔️ Dieta hiper-restritiva em gorduras (evitar álcool e carboidratos refinados!).
✔️ Fibrato obrigatório (preferencialmente gemfibrozil na DRC avançada).
✔️ Ômega-3 pode ser um bom aliado para ajudar a baixar mais rápido.
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💰 Quanto custa cada opção? (Valores médios das farmácias no Brasil)

🛍️ DICA: Farmácias costumam oferecer descontos no genérico e alguns laboratórios têm programas de fidelidade. Vale conferir!
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🎯 Recapitulando!
🔹 TG entre 200-499 mg/dL → Ajuste estilo de vida, estatinas se necessário.
🔹 TG entre 500-999 mg/dL → Fibratos entram em cena (gemfibrozil se DRC avançada), considerar ômega-3.
🔹 TG ≥ 1000 mg/dL → 🚨 URGENTE! Risco de pancreatite → dieta, fibrato + ômega-3.
🔹 Pacientes em diálise → Gemfibrozil é o único fibrato seguro!
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🤔 E aí, Gostararam? Prontos para manejarem melhor a hipertrigliceridemia na DRC? 😊
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📚 Referências e Base Científica do Texto
Este material foi elaborado com base nas principais diretrizes internacionais e posicionamentos científicos sobre o manejo da hipertrigliceridemia na doença renal crônica (DRC). As recomendações apresentadas seguem as diretrizes das seguintes referências:
📌 KDIGO 2013 – Lipid Management in CKD: Diretriz global que orienta o tratamento da dislipidemia na DRC, abordando o papel das estatinas, fibratos e mudanças no estilo de vida.
📌 NKF KDOQI Guidelines: Recomendação da National Kidney Foundation (NKF) para o manejo da dislipidemia na DRC, com foco na prevenção cardiovascular e segurança renal.
📌 Posição da Sociedade Italiana de Nefrologia (2020): Documento atualizado sobre a abordagem prática da dislipidemia em pacientes com insuficiência renal, reforçando a necessidade de personalização da terapia.
📌 Fontes de mercado para preços dos medicamentos: Foram consultadas farmácias brasileiras (Drogasil, entre outras) para trazer valores médios atualizados das medicações utilizadas no manejo da hipertrigliceridemia.